Locaweb Edição 99

coworking 43 REVISTA LOCAWEB A relação entre funcionários e empresas temmudado aos poucos. Cada vezmais, empreendedores e empregados almejamusar os escritórios de uma forma diferente, demodo a priorizar a flexibilização do tempo e do espaço dedicado ao trabalho. “É o que chamamos de Space-as-a-Service. A ideia é que você não precisa ter um lugar fixo para executar suas tarefas, mas que possa aproveitá-lo ao máximo como se fosse seu”, explica César Concone, cofundador da BoxOffice. Isso explica bema evolução dos coworkings nos últimos anos, que ganhamcada vezmais espaço no Brasil, especialmente entre os pequenos emédios negócios. Na prática, o conceito se baseia no compartilhamento de espaço e dos recursos comumente usados em umescritório tradicional, como impressão, internet, telefonia e limpeza. Quemvai dividir toda essa infraestrutura são pessoas que trabalhampara diferentes empresas e emdiversas áreas de atuação. O objetivo é que haja economia no uso de recursos, mais colaboração entre indivíduos distintos e uma dosemínima de privacidade, quando necessário. Unir tudo isso emum ambiente agradável, porém, é algo bastante desafiador. CUIDADOS COM HIGIENE Diante da pandemia do coronavírus (COVID-19), os coworkings estão redobrando os cuidados com higiene. As medidas vão desde a disponibilização de álcool em gel em todos os ambientes até orientações específicas e procedimentos práticos. “Passamos a manter as janelas abertas mesmo com o ar-condicionado ligado e recomendamos evitar, sempre que possível, o contato próximo entre as pessoas”, explica Ivan Balmant Cruzeiro, administrador do coworking YouDO Live & Work, de Curitiba (PR). Outra iniciativa que deve ser cobrada dos negócios do gênero é o aumento de equipamentos de proteção individual (EPI), como luvas, máscaras e aventais, para a equipe de limpeza. Para quem já usa coworkings, é importante evitar tocar nos olhos, nariz e boca, e ficar em casa se estiver com qualquer tipo de enfermidade, mesmo que ela seja leve, como uma gripe comum.