Locaweb Edição 99

coworking 47 REVISTA LOCAWEB A evolução dos coworkings Apesar de o coworking não ser novidade no Brasil – os primeiros espaços a usar o termo estavam em São Paulo (SP), em 2010 –, a variedade na aplicação vem inserindo novos aspectos ao conceito. Modelos inovadores surgem a todo momento, como o BoxOffice, workplace autônomo que combina a flexibilidade do coworking com a privacidade dos escritórios tradicionais. Na prática, os espaços da empresa ficam situados em locais estratégicos de São Paulo (SP), como shoppings, e podem ser usados para atividades rotineiras, que ocupam entre uma e três horas, como reunião ou entrevista. “Por meio de um aplicativo, o profissional escolhe o dia, a hora e por quanto tempo quer ficar. Com o próprio smartphone, paga e abre a porta”, comenta a cofundadora Roberta Carvalho. Em operação desde junho de 2019, o BoxOffice tem como custo mínimo R$ 22,50 para meia hora. Empresas e pessoas que fecham pacotes contam com desconto no valor – 50 horas saem por R$ 14 cada hora, por exemplo. Atualmente, existem 11 boxes pela cidade. “Em 2020, a ideia é fortalecer a operação na capital paulista e atingir um número de até 100 unidades”, revela Roberta. Outra novidade nesse universo são os espaços monousuários, coworkings criados dentro de empresas para o uso dos funcionários. A Locaweb, por exemplo, inaugurou o seu no início de 2020. “Nossas salas de reunião costumavam ser bem concorridas e não comportavam o novo momento da empresa. Precisávamos ir além e criar um lugar realmente colaborativo, que ajudasse pessoas de times diferentes a trabalhar mais perto e que permitisse a concentração em uma atividade específica”, diz Simony Morais, gerente de Gente e Gestão da companhia. O coworking da empresa oferece estações de trabalho compartilhadas, mesas redondas e altas para reuniões rápidas, lousa e vidro para anotações, bem como uma sala de reunião de uso livre. “A estrutura é bemmoderna, conta com conectividade e pufes. Assim, ganhou o coração dos funcionários. Fora do horário de expediente, muitos usam o espaço para atividades pessoais, como trabalhos da faculdade e cursos”, conta a profissional. No universo dos coworkings, há ainda espaços voltados para nichos, entre eles gastronomia, fotografia e moda. “Esses ambientes conseguem viabilizar uma estrutura de primeira linha para jovens profissionais, diluindo o custo de aquisição de equipamentos técnicos entre todos e evitando que fiquem ociosos”, aponta Fernando, da Coworking Brasil. Com sucesso em diferentes modelos de negócio, fica claro que o coworking não é uma moda passageira. Esse espaço veio para ficar porque faz sentido para a economia atual. “De fato, eles resolvem uma necessidade real da comunidade brasileira de empreendedores”, afirma Fernando. E, dessa forma, têm tudo para perdurar. Roberta e Cesar, cofundadores da BoxOffice: por meio de um app, empresa permite que profissionais reservem salas pelo tempo que quiserem Simony, da Locaweb, vê coworkings internos como soluções para a falta de salas de reunião

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