Locaweb Edição 103

26 // memória / nvidia // revista locaweb com a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSM), que passou a auxiliá-la na produção de seus dispositivos. Um dos grandes saltos da Nvidia, porém, se deu em 1999. “Foi nessa época que a empresa remodelou a computação paralela, com a criação da primeira Unidade de Processamento Gráfico (GPU, na sigla em inglês) do mundo, capaz de processar 10 milhões de polígonos por segundo. Hoje, as GPUs modernas chegam a 7 bilhões de polígonos por segundo”, explica Marcio. O ano também foi marcado pela apresentação da GPU Nvidia Quadro para gráficos profissionais, que logo se tornou essencial para projetos de diferentes tipos de produtos. De quebra, a companhia aproveitou a boa fase para realizar sua oferta pública inicial de US$ 12 por ação – atualmente, o valor médio é de US$ 447 por ação. Em 2000, a Nvidia seguiu crescendo com o lançamento da GeForce2 Go, primeira GPU para notebooks. Além disso, passou a fornecer processadores gráficos para o console Xbox, a grande aposta da Microsoft para o mercado de games. Cinco anos depois, a marca também criou uma solução para a terceira geração do PlayStation, videogame da Sony. O potencial das plataformas da Nvidia em outros mercados foi explorado durante anos por uma divisão chamada Professional Sales Group (PSG). Em 2015, a companhia decidiu oficializar essa proposta com a criação da Nvidia Enterprise, braço corporativo responsável por desenvolver soluções completas de hardware e software para diferentes áreas da tecnologia, como inteligência artificial, machine learning e data center, bem como para os setores de saúde, óleo e gás, varejo e automotivo. Após anos de grandes lançamentos e inovações, o processador gráfico de número 500 milhões foi fabricado pela Nvidia em 2016. No ano seguinte, a companhia faturou US$ 1 bilhão e ganhou um prêmio Emmy pelo impacto de seus produtos na indústria do entretenimento. O que vem por aí Marcio ressalta que a empresa sempre teve olhos abertos para o futuro. “A Nvidia revolucionou os conceitos de computação paralela com a criação das GPUs, que aumentaram o desempenho do processamento gráfico de maneira desigual na época, principalmente no mercado de games”, explica. “Por conta da busca por inovações, também estivemos à frente dos primeiros carros autônomos e aperfeiçoamos a capacidade e a velocidade dos supercomputadores”, completa. Nos próximos anos, a companhia pretende trabalhar para que a combinação entre hardware e software seja protagonista dos data centers e supercomputadores. “Queremos gerar diferentes possibilidades ao mesclar o poder das unidades de processamento gráfico com as soluções em aplicativos personalizados para cada empresa”, finaliza Marcio. Marcio destaca as inovações históricas propostas pela empresa, como o auxílio na criação dos primeiros veículos autônomos Papel na pandemia Marcio Aguiar, diretor da Nvidia Enterprise para América Latina, sustenta que a marca ajudou a ampliar o uso da tecnologia no planeta. “O poder de computação, anteriormente disponível apenas para supercomputadores, ficou mais democrático com as soluções criadas pela companhia. Assim, passou a ser acessível para pesquisadores em áreas como saúde e modelagem climática”, destaca. Com a chegada da pandemia da covid-19, a Nvidia decidiu se mobilizar e levantar diversas ações para auxiliar a população e as empresas. “Entre elas, estão a liberação da licença do software Parabricks, para auxiliar cientistas e pesquisadores no desenvolvimento de vacinas e medicamentos, além do uso gratuito do sistema Nvidia virtual GPU (vGPU), para auxiliar o trabalho remoto de empresas que exigem grande processamento para execução do trabalho”, diz o especialista. Foto: Gatti

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