Locaweb Edição 106

26 // memória / docusign // revista locaweb DocuSign, explica que o mercado imobiliário é um dos propulsores da tecnologia de assinatura eletrônica. “Um dos fundadores da empresa, Tom Gonser, era casado com uma corretora imobiliária. Ele a observava passar horas preenchendo papelada. Uma das origens da criação da companhia foi o trabalho dele em digitalizar os documentos da esposa, numa tentativa de permanecer mais tempo com ela”, conta. O empreendedor fez uma pesquisa de mercado e desenvolveu uma solução rápida, intuitiva e juridicamente vinculante. A ideia surgiu tão promissora que fez a empresa receber investimentos milionários já em seus primeiros anos de vida. A Frazier Technology Ventures, por exemplo, apostou US$ 4,6 milhões no modelo de negócios em 2004. Alguns anos depois, entre 2006 e 2009, a DocuSign levantou mais US$ 30 milhões com investidores. “Crescemos gradativa e rapidamente nos EUA, com a adesão dos corretores imobiliários à solução que fazia todas as partes interessadas realizarem as assinaturas de maneira remota”, destaca Gustavo. Aos poucos, companhias de outros países e setores também adotaram o sistema. Diversas compras de veículos, bem como contratos de emprego, por exemplo, passaram a ser assinados com a tecnologia da DocuSign. Em 2010, a startup decidiu ampliar seu sistema de assinatura digital para o mundo mobile e lançou um aplicativo compatível com iPhone e iPad. Alguns anos depois, em 2015, os negócios iam tão bem que a companhia foi avaliada em US$ 3 bilhões. Planos para o futuro Em 2018, a DocuSign se tornou uma empresa pública e passou a oferecer produtos que ajudam a conectar e automatizar o sistema de acordos de seus clientes – desde a forma como preparam e assinam seus contratos, até a maneira como atuam e com que gerenciam esses registros. “Esses documentos fazem parte do DocuSign Agreement Cloud, um conjunto de soluções e integrações”, afirma Gustavo. Ele diz que a startup vem investindo nessa ideia há anos e que fez uma série de aquisições para colocá-la em prática – entre elas, a compra da brasileira Comprova (especializada na transferência tecnológica de padrões de assinatura digital locais), em 2014. “No Brasil, tecnologias como essa podem ajudar as empresas a darem um salto de eficiência em seus processos”, conta Gustavo. “Em um mundo digital e em aceleração, onde os negócios podem ser conduzidos de qualquer lugar, a necessidade de acordos eletrônicos e remotos nunca foi tão forte”, finaliza. Soluções que ajudam a conectar e automatizar sistemas de maneira personalizada estão no foco da empresa, segundo Gustavo Pandemia ajudou a acelerar os negócios A pandemia da covid-19 intensificou ainda mais o trabalho da DocuSign. “A assinatura eletrônica passou a ser demandada por empresas de diversos perfis para viabilizar o trabalho remoto. A contratação de funcionários em tempos de quarentena foi viabilizada pela tecnologia e pelo envio de documentos sem contato físico. A demanda cresceu por todos os lados”, conta Gustavo Brant, vice-presidente de vendas para a América Latina da DocuSign. “Empresas de setores que já faziam uso recorrente dos nossos serviços, como bancos, passaram a buscá-los para novas necessidades”, acrescenta. No Brasil, a demanda começou a crescer em março de 2020 e segue em alta até agora. “O varejo teve de se valer apenas do e-commerce e fazer girar tudo o que está em volta de seus produtos de forma digital, como os contratos de garantia estendida. Também houve crescimento no setor de saúde e entre pequenas e médias empresas”, ressalta Gustavo. Foto: Divulgação

RkJQdWJsaXNoZXIy Mzk0Njg=