Locaweb Edição 113

26 // memória / zoom // revista locaweb tecnologia, como Google e Apple. Ele garantiu uma posição de engenheiro fundador na Webex, startup especializada em soluções de colaboração em tempo real e videoconferências. A empresa cresceu rapidamente e, em 2007, foi comprada pela Cisco por US$ 3,2 bilhões. “Eric permaneceu 14 anos na empresa. Durante esse tempo, aumentou a equipe que gerenciou de 10 engenheiros para mais de 800 em todo o mundo. Além disso, contribuiu para levar a receita de zero para mais de US$ 800 milhões”, explica Alfredo. Ao falar com os clientes Webex, o jovem chinês percebeu que o produto poderia ser melhorado a partir de algumas sugestões simples. Assim, em 2011, com uma série de planos inovadores em mente, o empreendedor deixou seu cargo e decidiu apostar no desenvolvimento de uma nova plataforma de videoconferências. O objetivo era criar um software unificado de videoconferência e webconferência, que funcionasse perfeitamente em dispositivos móveis e desktop. Inicialmente, a ideia se chamava Saasbee. Em 2012, porém, o nome foi alterado para Zoom Video Communications. Ao longo dos anos, a companhia recebeu uma série de investimentos que contribuíram para seu crescimento. Em 2017, quando os aportes já ultrapassavam a marca de US$ 100 milhões, o Zoom teve seu valor de mercado avaliado em US$ 1 bilhão e lançou a solução Zoom for Healthcare, que atende o nicho de telemedicina. A empresa também acumulou uma série de reconhecimentos importantes por parte da indústria e do público. Em 2020, por exemplo, ocupou a sexta posição na lista Fortune's Change the World. Já em 2021, ganhou o prêmio Frost & Sullivan 2020 de Empresa Global do Ano na categoria Trabalho Conectado. A expansão continua Alfredo explica que o Zoom foi construído principalmente para clientes corporativos (instituições com suporte total de TI). Atualmente, eles vão desde as maiores empresas de serviços financeiros do mundo até os principais provedores de telecomunicações, agências governamentais, universidades e organizações de saúde, sem contar pequenos e médios negócios dos mais variados tipos. Além disso, a plataforma faz parte da rotina de aproximadamente 125 mil escolas, que trabalham com educação remota em 25 países. “Para o futuro, prevemos negócios nos setores bancário, de saúde e de educação, e em empresas e outros segmentos que se beneficiem de nossa solução”, conta Alfredo. “Durante esse tempo de isolamento, fomos privilegiados por poder ajudar nossos usuários a se manter conectados", completa. Dar suporte a um grande fluxo de pessoas de uma hora para outra, porém, não foi uma tarefa simples. "Nós nos esforçamos para fornecer um serviço ininterrupto e a mesma experiência amigável que tornou o Zoom famoso, ao mesmo tempo que investimos pesado para gerar segurança, privacidade e proteção aos usuários”, finaliza o head de LATAM da companhia. Saltar de 10 milhões de usuários para 300 milhões em apenas cinco meses foi uma tarefa que gerou alta responsabilidade, segundo o head de LATAM Alfredo Sucesso na bolsa de valores Em abril de 2019, o Zoom abriu IPO (Oferta Pública de Ações) na bolsa de valores americana Nasdaq (National Association of Securities Dealers Automated Quotations). A iniciativa foi um sucesso e ajudou a consolidar ainda mais a marca, além de elevar seu valor de mercado. Em 2020, por conta de altas no pregão, o valor da empresa subiu para aproximadamente US$ 129 bilhões. Com isso, a companhia ultrapassou o preço de mercado de algumas das corporações mais tradicionais do mundo da tecnologia, como a IBM, que, à época, era avaliada em cerca de US$ 110 bilhões.

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