Locaweb Edição 121
37 // reportagem / a próxima geração de dados // revista locaweb Outra diferença está na identificação do visitante. “No novo Google Analytics, há uma quantidade menor de visitas, mas um número de usuários mais qualificado. Isso ocorre porque a ferramenta trabalha com um trio de métricas mais assertivo do que o encontrado no Universal. Ela leva em consideração login, comportamento e dispositivo, criando perfis únicos a partir dessas informações”, ressalta a consultora de analytics Eleonora Diniz. A maior vantagem que o GA4 traz, no entanto, é a possibilidade de analisar dados de site e aplicativo em uma única interface. No Universal, isso era feito separadamente, sem cruzar informações. “Agora, é possível acompanhar a jornada do usuário de forma mais completa e obter mais insights no dia a dia”, afirma Isael Oliveira, especialista em SEO da Web Estratégica. Como se adaptar Quando a data final indicada pelo Google chegar, o Universal Analytics deixará de coletar dados, e a expectativa é que os relatórios fiquem disponíveis apenas até o fim do ano. Logo, o primeiro passo para se adaptar ao GA4 é transferir todo o conteúdo da versão antiga para a nova. “As empresas devem fazer um backup, principalmente dos dados que são mais relevantes para a operação. Essa base deve ser baixada para um arquivo de Microsoft Excel ou similar. Depois disso, é preciso fazer a transferência para o GA4 consumi-la”, recomenda Eleonora. Versão beta Embora o Google Analytics 4 esteja no ar desde 2020, a ferramenta ainda está rodando em fase beta. Por isso, é possível se deparar com alguns bugs. “O Google não admite, mas já encontrei diferenças gritantes de valores nas campanhas dos meus clientes”, comenta a consultora de analytics Eleonora Diniz. “Isso sem contar que estou na terceira turma do curso e, toda hora, preciso ajustar as capturas de tela, pois há sempre funcionalidades novas e relatórios que mudaram de lugar, entre outros fatores”, completa. A especialista vê o GA4 como uma espécie de resumo do Universal Analytics – a versão anterior –, na qual ainda há funcionalidades para ser liberadas. “Acompanho profissionais nos Estados Unidos e na Europa e vejo que as ferramentas deles são mais adiantadas que a nossa. Prova disso é que houve o comentário de que a polêmica Taxa de Rejeição iria deixar de existir, mas ela continua em vigor nesses locais. Então, se você acha que escapou de alguma métrica, talvez não tenha se livrado”, alerta. Para Eleonora, enquanto o GA4 não se firma, o ideal é que as empresas usem as duas versões. “O Universal é mais completo em termos de métricas. Ele tem consultas mais elaboradas, que podem dar insights para montar relatórios customizados na nova versão”, conta. “A dica é acessar as duas plataformas com frequência e fazer comparativos até o momento em que você se sinta mais confiante para olhar apenas o GA4”, finaliza. Eleonora, consultora de analytics, recomenda atenção redobrada aos dados vitais que não podem ser perdidos na transição do Universal para o GA4
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