Locaweb Edição 133

GUSTAVO ESTEVES, DA MÉTRICAS BOSS, E OUTROS ESPECIALISTAS DESTACAM A IMPORTÂNCIA DE MIGRAR PARA A VERSÃO 4 DO GOOGLE ANALYTICS E MOSTRAM COMO FAZÊ-LO COMMAIOR EFICIÊNCIA #133 ANO 17 REVENDA DE HOSPEDAGEM CONHEÇA DETALHES DO NOVO PRODUTO DA LOCAWEB MUDANÇA DIGITAL FLAVIO DIAS CONTA COMO A TECNOLOGIA DESENVOLVEU O VAREJO ONLINE G 4 Chegoua horado

// revistalocaweb #133 // Ano 17 (2023) CHEGOU A HORA DO GOOGLE ANALYTICS 4 GUSTAVOESTEVES,DA MÉTRICASBOSS,EOUTROS ESPECIALISTASDESTACAM A IMPORTÂNCIADE MIGRARPARAAVERSÃO4 DOGOOGLEANALYTICSE MOSTRAMCOMOFAZÊ-LO COMMAIOREFICIÊNCIA #133 ANO 17 R$15,90 REVENDADE HOSPEDAGEM CONHEÇA DETALHESDO NOVOPRODUTO DALOCAWEB MUDANÇA DIGITAL FLAVIODIAS CONTACOMOA TECNOLOGIA DESENVOLVEUO VAREJOONLINE G 4 Chegoua horado Coordenação Editorial: Arthur Costa e Liliane Oliveira Editora Europa Diretor Executivo: Luiz Siqueira Diretor Editorial e Jornalista Responsável: Roberto Araújo – MTb.10.766 Editores: Marcella Blass, Paulo Basso Jr. e Sérgio Vinícius Editor de Arte e Capa: Alexandre Dias (Nani) Redação: Bianca Bellucci e Maria Beatriz Vaccari Publicidade São Paulo: publicidade@europanet.com.br Negócios de Publicidade: Angela Taddeo Desenvolvimento de Pessoal: Tânia Marilia Ribeiro Roriz e Elisangela Tokashiki A Revista Locaweb é uma publicação da Editora Europa Ltda. e do departamento de Marketing Institucional da Locaweb Serviços de Internet. A Editora Europa não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros. Distribuidor Exclusivo para o Brasil: DINAP – Distribuidora Nacional de Publicações – Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1.678 CEP 06045-390 – Osasco (SP) Impressão: AR Fernandez A nova geração do Analytics Omundo vive a era dos dados — com um volume cada vez maior surgindo a todo segundo. Sendo este um caminho sem volta, é importante que as empresas saibam se beneficiar da tendência. E a maneira mais inteligente de fazê-lo é dedicando tempo e recursos para a análise desses conjuntos de informações tão valiosas. Um dos pontos altos do estudo de dados é que ele é possível para empresas de todos os portes. Isso significa que as PMEs não apenas podem, mas também devem usufruir dos benefícios dessa abordagem. Sendo assim, a reportagem de capa desta edição daRevista Locawebtraz tudo a respeito da nova geração do Google Analytics: o GA4. Embasada por especialistas de mercado, entre eles Gustavo Esteves, da Métricas Boss, e Rodrigo Carvalho, do Google Brasil, a reportagem é um guia para quem ainda não migrou de vez para o GA4 e para quem quer começar a analisar os dados do seu negócio de maneira muito mais eficiente e inteligente. E já que o assunto é potencialização de negócios, a edição destaca também todas as novidades a respeito da Revenda de Hospedagem Locaweb. Trata-se de um produto totalmente novo, nascido do desejo de permitir que as PMEs e os devs iniciem e intensifiquem sua atuação como empreendedores no meio digital. Boa leitura! 4 // ao leitor Raquel Dalastti Diretora da unidade de negócios BeOnline na Locaweb raquel-caruso-dalastti

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Entrevista Flavio Dias Radar Novidades, números e curiosidades da tecnologia Raio-X Smartphone Infinix Note 12 Pro Opinião Marketing Ops: o cérebro por trás do marketing Opinião Mentalidade de Growth: o que é e por que sua empresa precisa Matéria de capa Google Analytics 4 Reportagem Revenda de Hospedagem Locaweb Inovação Startups nacionais e estrangeiras com ideias disruptivas Top 5 Ferramentas para análise de sites Multimídia As dicas de empreendedorismo do universo digital Profissionais de internet Prestadores de serviços que podem auxiliar seu negócio Tendências Soluções tecnológicas com potencial de revolucionar o mercado 8 12 16 18 20 22 34 42 44 46 48 50 Para falar com a redação: (11) 3544-0444 Para fazer sua assinatura: (11) 3038-5050 locaweb@europanet.com.br Sumário

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9 // entrevista // revistalocaweb Novo normal no varejo online Os impactos causados pela pandemia levantaram muitos debates a respeito do que seria o “novo normal”. Isso se deve ao fato de que muitas das rotinas adotadas durante o período fizeram com que as pessoas apresentassem novos tipos de comportamentos – e não apenas no mundo físico, mas também no digital. Para Flavio Dias, conselheiro com foco em transformação digital e investidor-anjo profissional, essas mudanças foram essenciais para desenvolver ainda mais o varejo online no Brasil. “Nesses últimos anos, o e-commerce passou por várias evoluções, provocadas pelo avanço das tecnologias e pelas consequentes mudanças nos hábitos dos clientes. A questão é que tudo isso foi catalisado de forma muito repentina e intensa pela pandemia”, explica. INVESTIDOR-ANJO FLAVIO DIAS DESTACA AS PRINCIPAIS MUDANÇAS NO MUNDO DO E-COMMERCE MARIA BEATRIZ VACCARI Adaptabilidade é a principal característica que empresas de todos os portes devem desenvolver em um mundo tão afetado por mudanças

10 // entrevista // revistalocaweb @revistalocaweb Nos últimos anos, como o processo de transformação digital mudou o comportamento do consumidor na internet? O cliente ganhou muito mais poder de informação e escolha. Tivemos mudanças em todo o processo de consideração, decisão, compra, pagamento, recebimento, devolução e reclamação. Esse cenário ganhou contornos completamente novos com a revolução proporcionada pelo avanço do digital. Impulsionado pelo crescimento das redes sociais e pela ascensão dos influenciadores, o aspecto social da compra passou a ganhar muito mais peso na decisão do cliente. Além disso, a pesquisa de produtos e preços ficou mais simples, e muitos sites já conseguem fazer entregas no mesmo dia da venda. Essa é uma conveniência crescente e que não tem mais volta – e as lojas que desejam competir vão ter que aprender a jogar o jogo. Como pequenos e médios negócios podem entender e monitorar esses novos comportamentos? É fundamental estar atento e aprender a se adequar. A adaptabilidade é a principal característica que empresas de todos os portes devem desenvolver em um mundo afetado por tantas mudanças. No entanto, a melhor maneira de se manter atualizado nesse sentido é conhecer muito bem os clientes. É necessário promover conversas e realizar pesquisas formais ou informais. Assim, será possível ampliar a capacidade de analisar os dados e entender como o comportamento de consumo dos seus clientes está mudando. Por isso, é importante conhecer o que eles têm comprado, como gostam de pagar, o que não encontram, como preferem receber e outros detalhes da jornada. Vale a pena também estar antenado ao que está acontecendo ao redor da companhia, buscando conhecimento com outros players do mercado, lendo notícias e ouvindo podcasts. Quais fatores são essenciais para que PMEs de varejo online se consolidem e ganhem mais espaço no mercado? A dica número um é que a empresa entenda muito bem quais são os diferenciais de seus produtos ou serviços. É necessário também saber quais perfis de cliente e segmentos mais precisam do que a marca tem a oferecer. Por último, é essencial cuidar bem do consumidor. Entregar pedidos no prazo e garantir excelência no atendimento é um bom começo. A transformação digital também impactou a competitividade no varejo online? O nível de competitividade cresceu demais, e isso gera pressão na margem e no custo de aquisição de clientes. Em vários lugares do mundo, empresas internacionais passaram a concorrer com os negócios locais, que conseguiram alcançar boas posições de mercado. Com o acirramento da concorrência, a gestão de pricing também tornou-se mais crítica. Para ter uma gestão automática e mais dinâmica de preços, muitas empresas têm buscado tecnologias e modelos avançados de inteligência artificial, por exemplo. A pandemia inspirou, ainda, a diversificação dos meios de pagamentos na internet. Qual é o panorama geral dessa tendência? Esse avanço levou as possibilidades de pagamento e os instrumentos de crédito no e-commerce para além dos tradicionais boleto e cartões de crédito. Nesse aspecto, o Pix despontou com adoção expressiva e já começa a ganhar relevância na modalidade de parcelamento. As carteiras digitais também sofreram grande impacto positivo, assim como o famoso cashback. Como a transformação digital deve continuar influenciando o comércio eletrônico e o comportamento do consumidor nos próximos anos? O impacto deve intensificar-se ainda mais. Mal entramos na onda do crescimento do metaverso, das NFTs ou dos criptoativos e, de repente, a OpenIA eclode com o ChatGPT – que tem potencial para revolucionar quase tudo o que fazemos. Essas e outras tecnologias vão surgir e evoluir com uma velocidade muito maior. Por isso, reforço a rápida adaptabilidade por parte das empresas como uma das características fundamentais para manter a competitividade – especialmente em um cenário tão dinâmico como o atual.

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12 // radar // revistalocaweb @revistalocaweb radar NOVIDADES, NÚMEROS E CURIOSIDADES DA TECNOLOGIA Por mais que a lei brasileira não estipule um prazo para a emissão de uma Nota Fiscal (NF), tanto empreendedores como clientes têm dúvidas sobre quando fazer o envio do documento. Segundo Christophe Trevisani, CEO da eNotas, quando a nota é referente a um produto, a recomendação é que a emissão e o envio ao cliente ocorram antes de o item ser transportado ao destino. “Já no caso dos prestadores de serviço, é indicado que o papel seja emitido na chamada contraprestação, que é o momento no qual a pessoa já fez o serviço, cabendo comprovar o término dele”, diz. É válido destacar que a não emissão de uma NF pode acarretar problemas fiscais ao empreendedor. As punições previstas podem variar de seis meses a cinco anos de detenção, além de multa – que pode chegar a cinco vezes o valor do tributo sonegado. ESPECIALISTA EXPLICA QUESTÕES DE PRAZO PARA QUE EMPREENDEDORES EVITEM PROBLEMAS COM O FISCO Emissão de Notas Fiscais

13 // radar // revistalocaweb Tecnologia em Números! Vencimento do IPVA AZapay lançou a ferramenta gratuita “Lembrei do IPVA”, que avisa o condutor sobre o tributo, para que ele possa se planejar financeiramente e não ter de arcar com juros por atraso. Na prática, o app adiciona lembretes ao Google Calendar, notificando o usuário um dia antes e na data de vencimento. Vale destacar que, além de sofrer multa, quem deixa de pagar o imposto fica impedido de licenciar o veículo – estando sujeito a apreensão do bem e podendo ficar inscrito na dívida ativa do Estado e nos cadastros de inadimplentes. Saiba mais em www.lembreidoipva.com.br. 54% dos homens solteiros estão dispostos a usar o ChatGPT para gerar conversas em apps de namoro – com objetivo de pareceremmais engraçados ou inteligentes. Os dados são de uma pesquisa da Kaspersky. US$226 milhões é o valor que Sundar Pichai recebeu em 2022 como presidente-executivo da Alphabet, empresa controladora do Google. Omontante é mais de 800 vezes o salário médio de um funcionário da companhia. 1.009 estúdios de desenvolvimento de games estão em atividade no Brasil atualmente. Pesquisa elaborada pela Abragames, em parceria com a ApexBrasil, aponta também que 12.441 profissionais trabalham na indústria. O problema com os smartphones é que as pessoas não param de olhar para eles. Quando vejo alguém atravessando a rua olhando para o telefone, por exemplo, me sinto péssimo '' Martin Cooper, engenheiro eletrotécnico conhecido como “Pai do Celular”.

14 // radar // revistalocaweb @revistalocaweb Oano de 2023 começou acelerado e de forma muito desafiadora. Com a economia incerta e os consumidores pesquisando mais e gastando menos, o cenário exige que as empresas ajam de forma ainda mais inteligente e eficiente. Com o intuito de ajudar empreendedores e gestores a aumentar sua eficiência – empoderando-os com dados relevantes e atualizados sobre o consumidor –, a Octadesk, em parceria com a Opinion Box e o apoio de Bling, E-goi, Locaweb Company, KingHost e Nextios, lançou o CX Trends 2023: o maior e mais completo anuário sobre experiência do cliente no Brasil. Com o título “Anuário do Gestor”, a 8ª edição reúne dados e insights para melhores tomadas de decisão. Além disso, ajuda na estratégia de customer experience, que compreende desde o momento inicial da jornada de compra até a retenção de cliente e recompra. O estudo com mais de 2 mil consumidores online de todo o país mostrou que 48% acreditam que as De olho no cliente ANUÁRIO CX TRENDS 2023 MOSTRA COMO OFERECER A EXPERIÊNCIA QUE OS CONSUMIDORES QUEREM SEM ABRIR MÃO DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL empresas brasileiras têm dificuldades para oferecer atendimento e suporte rápidos, enquanto 44% destacam que o problema está na atenção durante o pós-venda. Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk, conta que o CX Trends 2023 é um verdadeiro “guia de cabeceira”, reunindo informações sobre o que é preciso para oferecer experiências positivas, marcantes e inesquecíveis – destacando-se e saindo na frente da concorrência. “As empresas devem se adaptar às mudanças tecnológicas por meio da inclusão de ferramentas digitais na rotina, com o objetivo de gerenciar o negócio de forma mais eficiente. O consumidor sabe o quê, quando e como quer que suas necessidades sejam atendidas. Para as marcas, do outro lado da equação, o principal aprendizado é: o cliente deixou claro não apenas o que o deixa satisfeito, mas também o que o encanta. Agora, resta VEJA MAIS Escaneie o QR Code e confira o CX Trends 2023 completo. Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk

15 // radar // revistalocaweb É preciso aproximar o tom de voz com a realidade, e conectar dados é a base para que o robô consiga consumir e absorver toda jornada do cliente.” Problemas com a lentidão do site também aparecem como um alerta. 31% dos respondentes já desistiram de finalizar uma compra devido ao alto tempo de resposta do site. Raquel Dalastti, Diretora BeOnline da Locaweb, destaca que mais do que contar com um provedor de hospedagem confiável, que performe bem e tenha baixa latência, é essencial manter o site bem monitorado – com ferramentas como as do Google. “Para garantir que ele seja rápido e responsivo, atente-se aos tamanhos das imagens, que devem ser otimizadas para web, e utilize técnicas e tecnologias de cache, CDN (Content Delivery Network) e otimização de servidores. Em linhas gerais, esteja ciente de que o seu código é simples e eficiente”, recomenda Raquel. Rodrigo destaca, ainda, que o foco da empresa precisa ser um só: gerar valor para quem é o motivo de sua existência – isto é, o cliente. “Vamos passar por esse período mais fortes e unidos, mapeando toda a jornada de compra e ganhando competências para trabalhar de forma mais inteligente”, aponta. “Este anuário vai ajudar o empreendedor a navegar pelo contexto atual da relação entre marcas e pessoas no Brasil, permitindo que ele se destaque sem abrir mão da tão necessária eficiência.” conceder esse desejo em um cenário conturbado, que demanda dos times de gestão um olhar crítico sobre a alocação de investimentos.” Outra descoberta foi em relação ao sentimento de ser atendido por um robô. 31% dos entrevistados dizem que, para um bom atendimento automático, é preciso que a tecnologia identifique quem ele é como cliente. Guilherme Barreiro, Diretor da Nextios e KingHost, afirma que reunir dados pode ajudar a personalizar esse tipo de experiência. “Não incomoda saber se a comunicação é via robô, mas sim a maneira como a comunicação tende a ser fria e sem personalização. A experiência pode ser muito melhor se contar com a hiperpersonalização baseada no histórico, por exemplo. Guilherme Barreiro, Diretor Geral da Nextios e KingHost Raquel Dalastti, Diretora BeOnline na Locaweb

16 // raio-x // revistalocaweb @revistalocaweb EMBORA SEJA VENDIDO COM RECURSOS PREMIUM, MODELO NÃO É COMPATÍVEL COM A TECNOLOGIA 5G BIANCA BELLUCCI Gadgets Infinix Note 12 Pro é indicado para quem busca celular com bom custo-benefício DISPOSITIVOS QUE PODEM AJUDAR NA SUA VIDA PROFISSIONAL E PESSOAL Representada pela Positivo Tecnologia, a Infinix é uma fabricante chinesa com presença no Brasil desde 2021. Atualmente no país, são vendidos nove modelos de smartphone, sendo o Infinix Note 12 Pro um dos últimos lançamentos. A proposta do aparelho é entregar recursos premium por um preço mais camarada do que o praticado pela concorrência. Infinix Note 12 Pro tem design simples e elegante, que destaca conjunto fotográfico triplo

// revistalocaweb Uma das tecnologias que se destacam nesse sentido é a chamada Memory Fusion, capaz de agregar até 5 GB de capacidade de armazenamento à memória RAM de 8 GB, totalizando, 13 GB. Isso significa que o celular é preparado para suportar aplicativos pesados – necessidade que costuma aparecer na rotina de quem usa o aparelho para trabalhar. O recurso é acionado sempre que necessário – sendo possível também configurar o telefone para utilizar 2 GB ou 3 GB por padrão. Um ponto negativo, no entanto, é a falta de compatibilidade com a rede 5G. A tecnologia tem sido cada vez mais procurada pelos usuários por prometer 20 vezes mais velocidade que a conexão 4G. Além disso, ela oferece latência – isto é, tempo de comunicação entre dispositivo e antena – de 1 milissegundo, fato que permite download e streaming ultrarrápidos. Porém, a Infinix afirma que preferiu priorizar a performance do telefone. Quando o assunto é design, o Infinix Note 12 Pro é simples e elegante, com destaque para o conjunto triplo de câmeras. As laterais do aparelho são retas, lembrando o iPhone 4, mas sem a icônica cobertura de vidro, uma vez que o revestimento é feito em alumínio. O modelo pode ser comprado por R$ 1.999 e é ofertado na cor grafite – a única disponível nas prateleiras nacionais. No pacote, o usuário encontra, ainda, capinha de silicone, película, fones de ouvido, cabo USB e carregador de tomada de 33W, que entrega 50% da bateria em apenas 30 minutos. VEREDITO OS EMPREENDEDORES QUE BUSCAM UM SMARTPHONE ROBUSTO PARA EXECUTAR SUAS TAREFAS VÃO ENCONTRAR NO INFINIX NOTE 12 PRO UM BOM ALIADO. ISSO PORQUE O TELEFONE CONTA COM A TECNOLOGIA MEMORY FUSION, QUE AGREGA ATÉ 5 GB DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO À MEMÓRIA RAM DE 8 GB. OUTRO DESTAQUE NESSE SENTIDO É O CHIPSET HELIO G99, DA LINHA GAMER DA MEDIATEK, QUE PROPORCIONA CPUS E UNIDADES GRÁFICAS DE ALTO DESEMPENHO. TELA DE 6,7 POLEGADAS, CONJUNTO TRIPLO DE CÂMERA E BATERIA DURADOURA SÃOMAIS ATRIBUTOS ATRAENTES. RAIO-X INFINIX NOTE 12 PRO TELA: 6,7 POLEGADAS ARMAZENAMENTO: 256 GB MEMÓRIA RAM: 8 GB + 5 GB (COM TECNOLOGIA MEMORY FUSION) PROCESSADOR: HELIO G99 COM CPU DE 2.2 GHZ SISTEMA OPERACIONAL: ANDROID 12 (CUSTOMIZADO PELA INTERFACE XOS) CÂMERAS: 108 MP + 2 MP + QVGA (TRASEIRA TRIPLA) E 16 MP (FRONTAL) BATERIA: 5.000 MAH DIMENSÕES (L X A X P): 7,69 X 16,47 X 0,78 CM PESO: 195 GRAMAS PREÇO SUGERIDO: R$ 1.999 SITE OFICIAL: http://lwgo.to/1pn Recurso Memory Fusion turbina potencial da memória RAM e suporte a aplicações pesadas

18 // opinião // revistalocaweb @revistalocaweb Amigração do Analytics Universal para o Google Analytics 4 será obrigatória, devido à descontinuação do primeiro. Apesar da imposição, a atualização é crucial para qualquer negócio que deseje acompanhar o comportamento do usuário nos canais de forma mais eficiente. Sua empresa, porém, estaria pronta para adotar a novidade se a atualização não fosse obrigatória? Alguém da sua equipe está dedicando tempo para entender quais ajustes e melhorias são necessários para garantir os melhores resultados de marketing? É aí que entra o Marketing Ops. Essa área ou função tem como objetivo aumentar a eficiência e a eficácia do marketing, implementando processos, tecnologia e métricas que permitam a tomada de decisão baseada em dados. Tudo isso é feito com o intuito de garantir que as ações de marketing estejam alinhadas aos objetivos de negócio, podendo alcançar o melhor Retorno sobre Investimento (ROI) possível. Há uma série de atividades que um time de Marketing Ops pode desempenhar. Entre elas, a implementação da nova versão do Google Analytics, a automatização do envio de comunicações por meio de ferramentas de automação de marketing e a criação de relatórios automáticos para análise de campanhas de marketing de performance. Mesmo que sua empresa não tenha condições de ter uma área ou pessoa exclusivamente dedicada à função, é importante buscar meios de aplicar essa abordagem. Você pode contar com o apoio de terceiros, por exemplo, como profissionais freelancers, agências ou consultorias que prestem esse tipo de serviço. Você já deve ter ouvido falar que o cérebro humano é "preguiçoso". Isso se dá porque ele busca maneiras de poupar energia. Então, se existe um jeito mais fácil de cumprir uma tarefa, por que não fazer desta forma? Podemos traçar um paralelo entre essa "ociosidade” e o Marketing Ops, que busca poupar energia ao automatizar e otimizar processos – liberando tempo para que a equipe possa se concentrar em outras atividades. E então, quais tipos de iniciativas de Marketing Ops você acredita que poderiam ser implementadas em sua empresa? Existe algum processo que é realizado manualmente e deveria ser automatizado? As plataformas de tecnologia que você utiliza poderiam ser integradas? Alguma tecnologia de inteligência artificial ajudaria a otimizar as tarefas do time? Tenho certeza de que, se você procurar, vai encontrar algo que pode ser aprimorado hoje mesmo. Marketing Ops: o cérebro por trás do marketing ARTHUR COSTA COORDENADOR DE MARKETING NA LOCAWEB /arthurginder

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20 // opinião // revistalocaweb @revistalocaweb Growth Hacking é uma metodologia voltada à busca constante de melhores resultados – por meio de experimentos e aprendizado cíclico. A aplicação desse conceito é parecida com a do tão famoso Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), feito na faculdade. Sendo assim, envolve elaboração de hipóteses, objetivos, aplicação de testes, análise de resultados, definição de próximos passos e documentação do estudo. Para isso, são utilizadas ferramentas como análise de dados, testes A/B, funis de conversão, SEO, marketing de conteúdo e automação de marketing. Ao longo dos últimos anos, o termo foi estudado por diversos autores e organizações. Para Sean Ellis, por exemplo, é o “‘Marketing orientado a experimentos”. Já para a G4 Educação, “growth não é marketing. Growth não é vendas. Growth também não é operações. Growth, na verdade, é uma mentalidade […] que deve passar por absolutamente todas as áreas da empresa”. Pensando no conceito como uma mentalidade a ser aderida por diversos setores da empresa, o Product-Led Growth (PLG) utiliza o produto como protagonista das ações que levarão ao crescimento exponencial de uma marca. Crescimento liderado pelo produto Em modelos tradicionais de organização, a equipe de vendas e marketing trabalham em conjunto para a prospecção de leads, a conversão de vendas e o aumento de receita. No modelo de PLG, o produto é o principal responsável por converter os usuários em todas as etapas de sua jornada de compra. A ideia é que exista um alinhamento entre os times de marketing, engenharia e vendas, entendendo o produto como protagonista da escala do negócio. Assim, formarão um ciclo, no qual o consequente crescimento da base de clientes levará a mais receita – que poderá ser reinvestida em novas estratégias de crescimento. Como metrificar os resultados Além de um objetivo muito claro, é importante que todos os experimentos tenham metas e métricas de acompanhamento. A análise desses números será essencial para manter o foco ou corrigir as rotas. Saber quais métricas medir, com qual frequência e onde encontrá-las são pontos fundamentais no planejamento de growth. No entanto, não existe certo ou errado. Tudo dependerá do cenário de atuação e da finalidade do projeto. Quando a mentalidade growth é incorporada à cultura organizacional, existe um impacto positivo na capacidade de crescer e prosperar. Seja qual for a atuação, a chave é manter a mente aberta para o aprendizado e a disposição em alta para experimentar e testar novas ideias. TAYNARA ALMEIDA DE OLIVEIRA ESPECIALISTA EM GROWTH E MARKETING DE PRODUTO NA TRAY /almeida-taynara Mentalidade de Growth: o que é epor que sua empresa precisa

22 // capa / a nova era dos dados // revistalocaweb @revistalocaweb OGoogle Analytics é uma ferramenta que analisa o comportamento dos visitantes de um site, blog, e-commerce ou aplicativo. Com base nisso, seu principal objetivo é ajudar empresas de todos os portes e segmentos a tomar melhores decisões no ambiente online. Na interface, é possível analisar quatro grandes grupos de informações a respeito do tráfego das páginas. São eles Audiência (dispositivos utilizados para acessar o site, localização e outros dados demográficos), Aquisição (caminhos pelos quais o internauta passou até chegar à página em questão), Comportamento (como o visitante agiu enquanto navegava) e Conversão (se o indivíduo executou a ação desejada pela empresa). AINDA DÁ TEMPO DE IMPLEMENTAR O GOOGLE ANALYTICS 4, VERSÃO DA FERRAMENTA DE ANÁLISE DE TRÁFEGO QUE PASSA A SER ADOTADA DEFINITIVAMENTE EM JULHO BIANCA BELLUCCI A nova era dos dados

23 // capa / a nova era dos dados // revistalocaweb

24 // capa / a nova era dos dados // revistalocaweb @revistalocaweb Desde 2013, esses dados estão reunidos em uma versão chamada de Universal Analytics. Em julho de 2020, porém, o Google colocou no mercado o Google Analytics 4 – ou GA4, para os mais familiarizados. Com o lançamento, a companhia decretou o dia 1º de julho de 2023 como prazo final para os usuários da versão gratuita migrarem para a novidade. Enquanto isso, os clientes do Analytics 360, que é uma modalidade paga, têm até julho de 2024 para realizar essa implementação. Apesar do tempo bastante elástico, nem todas as empresas já migraram ou mesmo começaram a se preparar para a mudança. O problema nesses casos é que as contas deixarão de capturar dados a partir da data limite. “Se você abrir a versão gratuita do Universal Analytics em 1º de julho e olhar os relatórios em tempo real, verá que todos marcarão zero”, alerta Gustavo Esteves, fundador da Métricas Boss, consultoria de web analytics e Google Analytics. Mesmo com o prazo batendo à porta, a boa notícia é que ainda dá tempo de implementar o GA4 em seu negócio. “Fazer uma mudança dessas envolve muita conscientização e preparação, mas o Google deu todo esse tempo justamente por conta da curva de aprendizado do mercado”, conta Lucas Reis, CEO da Zygon Adtech, empresa especializada em marketing digital. Ainda não começou ou está perdido? A seguir, você confere um guia prático que vai ajudar pequenas e médias empresas a olhar para o novo com muito mais facilidade. Novo rumo É válido ter em mente que o Google Analytics 4 não é uma atualização do Universal Analytics. Trata-se de uma ferramenta nova e independente. Isso significa que, se você tiver uma conta na primeira plataforma, terá que criar outra para usar o GA4. E mais: só será possível verificar os dados de tráfego a partir do momento em que o perfil for criado, pois não existe a possibilidade de Se você abrir a versão gratuita do Universal Analytics no próximo 1º de julho e olhar os relatórios em tempo real, verá que todos marcarão zero '' Gustavo Esteves , fundador da Métricas Boss

25 // capa / a nova era dos dados // revistalocaweb Pessoais (LGPD) no Brasil e o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) na Europa. A partir delas, as ferramentas de métricas tiveram de tomar a decisão de abandonar os métodos tradicionais de coleta de dados, que baseiam-se em cookies – ou rastros de informações armazenadas no navegador do usuário. “Além de usar métodos menos ‘invasivos’ para descobrir os dados de acesso de um site, o GA4 conta com inteligência artificial para preencher os buracos de rastreio deixados por usuários que não permitem ser monitorados – seja por não aceitar a famosa ‘caixinha de política de privacidade’, seja por limites impostos pelos navegadores. O Safari, da Apple, por exemplo, tem a função ‘Bloquear compartilhamento de informações de navegação entre sites’”, explica Fernando Kanarski, consultor de marketing digital. Nesse sentido, também passa a ser possível eliminar os dados de um usuário quando solicitado, pois o GA4 gera um ID exclusivo – algo que o Universal não oferecia. “No novo Google Analytics, o cliente é mais qualificado. Isso ocorre porque a ferramenta trabalha com um trio de métricas mais assertivo do que o encontrado no modelo antigo. Ela leva em consideração login, comportamento e dispositivo, criando perfis únicos a partir dessas informações”, ressalta Eleonora Diniz, consultora de analytics, SEO e treinamento in company. No GA4, o cliente é melhor qualificado, pois a ferramenta trabalha com um trio de métricas mais assertivo do que o encontrado no modelo antigo '' Eleonora Diniz , consultora de analytics, SEO e treinamento in company sincronizar informações entre as duas interfaces. “Muita gente estranha que os dados do Universal não batem com os do GA4. E não poderiam mesmo, simplesmente porque não é a mesma ferramenta e nem a mesma mensuração. Não estamos falando de um update”, enfatiza Celso Cestaro, consultor de marketing digital. Entre outros motivos, a nova ferramenta do Google foi lançada principalmente por conta das novas regras de privacidade aderidas ao redor mundo – como a Lei Geral de Proteção de Dados

26 // capa / a nova era dos dados // revistalocaweb @revistalocaweb É válido destacar ainda que a nova versão visa ser mais rentável para o Google. A opção gratuita do Universal Analytics permite um consumo de 10 milhões de interações mensais, o que é suficiente para a maioria dos usuários. Sendo assim, a empresa só fatura com a pequena parcela das big companies que contrata o Analytics 360 – que dá direito a analisar 140 milhões de interações. “No GA4, o Google impõe certos limites que impossibilitam um trabalho mais aprofundado. Alguns relatórios também passam a ser baseados em amostras e não mais em informações fidedignas. Tudo isso tem o intuito de fazer com que as pessoas busquem os produtos pagos da empresa – situação que tem desagradado os usuários”, pontua Gustavo. Com isso, no novo produto o usuário não enxerga o todo, mas uma fatia de sua audiência. Situação que pode induzir a conclusões equivocadas. Se não configurado corretamente, um relatório pode acabar expondo somente a quantidade de usuários que realizaram determinada ação, por exemplo. Isso faria com que a taxa de conversão fosse às alturas. No entanto, não condiz com a realidade, pois o correto é considerar todos os visitantes, e não somente os que converteram. Principal mudança Uma vez entendidos os motivos que levaram o Versão beta? Embora o Google Analytics 4 esteja no ar desde 2020, especialistas entrevistados pela Revista Locaweb acreditam que a ferramenta está em fase beta. Isso porque ainda apresenta uma série de inconsistências. “O Google não admite, mas já encontrei diferenças gritantes de valores em campanhas dos meus clientes”, dispara Eleonora Diniz, consultora de analytics, SEO e treinamento in company. “Isso sem contar que estou na terceira turma do curso e toda hora preciso ajustar as capturas de tela, pois sempre há funcionalidades novas, relatórios que mudaram de lugar, entre outras alterações”, completa. Dessa maneira, a especialista vê o GA4 como uma espécie de resumo do Universal Analytics, e acredita que ainda há funcionalidades para serem liberadas. “Acompanho profissionais nos Estados Unidos e na Europa e vejo que as ferramentas deles estão mais adiantadas do que a nossa. Prova disso é que houve o comentário de que a polêmica ‘Taxa de Rejeição’ iria deixar de existir, mas nesses locais ela continua em vigor. Então, se você acha que escapou de alguma métrica, talvez não tenha se livrado”, alerta.

27 // capa / a nova era dos dados // revistalocaweb interage com o site – um comportamento que é chamado de Evento. Existem diversos tipos de “eventos”. Alguns deles já são disponibilizados pela própria ferramenta. Nessa lista entram análises como visualização de página, rolagem de tela, buscas no site, uso de formulários, download de arquivos e visualização de vídeos – entre outros que precisam ser personalizados pelo usuário de acordo com a demanda de cada empresa. “As ferramentas concorrentes do Google, como o MixPanel, já trabalhavam com essa forma de medição baseada em eventos, pois ela permite que a empresa esteja mais próxima da interação do consumidor. Trata-se de um jeito mais aprimorado de realizar análises em relação àquele feito em cima da visualização de página”, afirma Gustavo. Mais novidades O GA4 traz também uma série de novas métricas. Entre elas, a principal é chamada de “Sessões Engajadas”. “Sempre falou-se a respeito de engajamento, mas não existia na ferramenta um cálculo nesse sentido. Agora, o Google estabeleceu uma regra para isso”, ressalta Eleonora. Na prática, o recurso mede a quantidade de pessoas que acessou o site e ficou com ele aberto (e em primeiro plano) por um período entre 10 segundos e 1 minuto – a configuração depende do empreendedor – ou efetuou algum tipo de conversão no período. Google a criar uma nova ferramenta, está na hora de conhecer as mudanças práticas. “Para quem está acostumado com o Universal Analytics, o GA4 pode ser um choque. Quase todos os relatórios tradicionais foram substituídos, enquanto algumas métricas foram removidas ou renomeadas”, comenta Fernando. A principal modificação, no entanto, está relacionada à forma como a ferramenta coleta dados. O Universal Analytics se baseava na visualização de páginas, enquanto o GA4 olha a maneira como o usuário Analisar os dados permite entender de onde os acessos vêm, o que os visitantes estão fazendo e quão efetivas são as métricas em cada canal '' Fernando Kanarski , consultor de marketing digital

28 // capa / a nova era dos dados // revistalocaweb @revistalocaweb “A partir dessa métrica, existem outras duas que podem ser observadas. Uma delas é a ‘Taxa de Engajamento’. Por exemplo, se seu site teve mil visitas e 500 pessoas ficaram mais de 10 segundos com a página aberta em primeiro plano, significa que há uma taxa de engajamento de 50%. O outro ponto é a possibilidade de ver o tempo médio de engajamento – isto é, das 500 sessões engajadas com seu negócio, quanto tempo, em média, essa galera ficou dentro do site”, aponta Gustavo. Em paralelo, é possível observar as “Conversões”, que são quaisquer ações que a empresa gostaria que o cliente realizasse – como finalização de compra, download de ebook ou cadastro em newsletter. “As métricas de engajamento permitem saber quantas conversões você teve. Então, por exemplo, se das mil pessoas que acessaram o site apenas 100 preencheram seu formulário, significa que 10% dos internautas efetuaram a conversão desejada”, explica o especialista. Outra novidade que merece destaque é a possibilidade de medir a audiência de sites e aplicativos de maneira simultânea. “Antes, quem tivesse um app e quisesse fazer a sincronização dos dados com os da página na internet precisava instalar o Universal Analytics e o Firebase separadamente. Agora, o GA4 unificou essa dinâmica, tornando a mensuração muito mais prática”, conta Samuel Godoi, especialista Google. Implementação A instalação do Google Analytics 4 consiste em copiar uma tag gerada pela ferramenta e aplicá-la ao HTML do site, blog, e-commerce ou aplicativo. É importante pontuar que esse procedimento deve ser feito manualmente – e apesar de parecer complicado, tende a ser simples. Eleonora ensina o passo a passo para pequenas e médias empresas que não contam com um profissional de TI na equipe. Confira o tutorial em http://lwgo.to/1pt. Omonitoramento das conversões é de suma importância. Por meio dele, conseguimos conhecer o comportamento do visitante e otimizar nossas ações '' Regina Jordão , fundadora e CEO do Pello Menos

29 // capa / a nova era dos dados // revistalocaweb No entanto, o trabalho não termina com a instalação. Se o empreendedor parar por aí, a ferramenta entregará capturas bastante rasas, com pouca especificidade. “Embora a interface do GA4 traga alguns dados, no geral eles induzem a análises superficiais, priorizando métricas de vaidade como visitas totais e tempo na página – pontos que, por si só, não ajudam a tomar decisões inteligentes para o negócio”, informa Fernando. Para ter acesso a eventos e relatórios mais customizados, é necessário integrar o GA4 a outras ferramentas da família, como o Google Tag Manager e o Google Search Console. Isso, no entanto, demanda conhecimento técnico por parte do empreendedor ou ajuda profissional. “É possível ter uma visão geral sozinho, mas análises profundas exigem conhecimento ferramental e de metodologia, de modo que, se for possível, contar com um profissional é importante”, destaca Lucas. O especialista ressalta que esse investimento tende a trazer bons frutos para o negócio. “O empreendedor deve entender que ter uma boa análise de GA4 pode reduzir custos (indicando investimentos que não performam) e aumentar receita (apontando pontos da jornada que são chave para vender mais)”, completa. Questões técnicas Sendo "conversão" a ação que o empreendedor deseja que o visitante realize Na prática O Pello Menos, franquia de depilação com cera, usa o Google Analytics no site institucional e no e-commerce há cerca de seis anos. De olho no encerramento das atividades da versão Universal, a marca vem realizando a adaptação para o Google Analytics 4 desde 2022. “O monitoramento das conversões é de suma importância. Com a identificação dos dados como informações de usuários, novas sessões e tempo de página, conseguimos conhecer melhor o comportamento do visitante nos sites e otimizar nossas ações”, conta Regina Jordão, fundadora e CEO do Pello Menos. Por uma estratégia de negócio, a rede decidiu usar as duas ferramentas até a data limite. Até o momento, Regina destaca como grande ponto positivo do GA4 a abordagem mais centrada no usuário e em seu comportamento. Segundo ela, a coleta de dados nos sites e no aplicativo da marca tem oferecido maiores informações a respeito da jornada do cliente. Quando o assunto é dificuldades, por sua vez, a executiva conta que alguns dados não existem mais e outros trazem números um pouco diferentes da ferramenta mais antiga. “Porém, tudo que é novo passa por um processo de adaptação. O ponto principal é buscar entender e construir um histórico de dados”, afirma Regina. É válido destacar que o Pello Menos conta com um profissional especializado para leitura, coleta e mensuração das informações captadas. Em um segundo momento, a fundadora faz o acompanhamento e a análise dos dados em um trabalho em conjunto com sua equipe.

30 // capa / a nova era dos dados // revistalocaweb @revistalocaweb no site, é preciso criar eventos personalizados para mostrar à ferramenta quais são as atividades consideradas importantes. Essa atividade, no entanto, vai exigir do empreendedor o conhecimento dos macetes da plataforma. “O Google Analytics 4 já conta com o evento de visualização de vídeos, por exemplo. Contudo, se você quiser saber qual filme específico foi exibido, terá que fazer uma configuração adicional. O mesmo acontece com o evento de rolagem de página. Por padrão, o GA4 só contabiliza quando o usuário chega até o fim da tela. Caso a marca queira controlar uma rolagem menor, terá que usar o Google Tag Manager para determina-la”, conta Eleonora. Aqui, também é essencial que o empreendedor entenda o melhor momento para posicionar a tag de conversão. “Por exemplo: em qual etapa do formulário ocorrerá a conversão? Nesse caso, será necessário informar ao Google o que a empresa julga como uma conversão de qualidade, para que o aprendizado da máquina seja aprimorado”, revela Samuel. Outro ponto que merece destaque é que os relatórios do GA4 também são muito básicos quando comparados aos oferecidos pela ferramenta mais antiga. “O Universal Analytics já tinha uma estrutura bemmontada e com diversos relatórios. Não tínhamos que nos preocupar com isso, mas agora a realidade mudou”, diz Eleonora. Para contornar esse problema, a saída é contar com modelos mais customizados. “Na aba ‘Explorar’, o empreendedor pode criar relatórios de funil ou de qualquer outro tipo para ter uma visão mais personalizada de seu negócio”, salienta Gustavo. É importante lembrar que esses relatórios específicos apresentam uma configuração chamada de “Retenção de Dados”, que expõe ao usuário as informações relacionadas a determinados períodos de tempo. Se o empreendedor não fizer nenhum tipo de personalização nessa função, o Google vai seguir o padrão que considera apenas dois meses – sendo que esse recorte pode ser expandido para até 14 meses. O GA4 unificou a dinâmica de medir simultaneamente a audiência de sites e aplicativos, tornando a mensuração muito mais prática '' Samuel Godoi , especialista Google

31 // capa / a nova era dos dados // revistalocaweb De acordo com o fundador da Métricas Boss, essas mudanças têm o objetivo de fazer com que o usuário pense mais sobre suas ações. “Antes, bastava plugar o Universal Analytics para ter acesso aos dados. Não havia quase nenhum trabalho a ser feito. Agora, se o empreendedor almeja descobrir qualquer métrica, deve entender o que precisa medir para poder configurar, implementar e começar a puxar as informações. Se ele não criar todo esse planejamento dentro do GA4, o acesso não será tão simples”, destaca. Migração necessária A quantidade de novidades presentes no Google Analytics 4 pode assustar os novos usuários. Mesmo assim, é essencial realizar a mudança – ou você não terá mais acesso aos dados de audiência. A partir de 1º de julho, o Universal Analytics deixará de coletar informações e a expectativa é que os relatórios fiquem disponíveis apenas até o fim deste ano. "Existem, no entanto, alguns rumores sobre o Google descontinuar a ferramenta de vez. Por isso, muitos usuários já estão se precavendo e baixando o conteúdo disponível”, alerta Celso. “As empresas devem fazer um backup, principalmente dos dados que são mais relevantes para a operação, a exemplo de origem de tráfego (como as pessoas chegavam até você) e conversões (quais eventos apresentavam maiores percentuais). Fazer essa mudança envolve preparação, mas o Google deu todo esse tempo justamente por conta da curva de aprendizado do mercado '' Lucas Reis , CEO da Zygon Adtech

32 // capa / a nova era dos dados // revistalocaweb @revistalocaweb Essa base deve ser baixada para um arquivo de Microsoft Excel ou similar para que você tenha um histórico do seu negócio”, acrescenta Eleonora. Quem não armazenar os dados pode acabar tendo que caminhar no escuro, sem saber o que está acontecendo em seu negócio digital. “Um dos grandes diferenciais da internet é justamente a possibiliade de medir os resultados com maior velocidade e tomar decisões de maneira otimizada. Analisar os dados permite que as empresas entendam de onde os acessos vêm, o que os usuários estão fazendo e quão efetiva são as métricas em cada um dos canais considerados”, lembra Fernando. O Google Analytics 4 otimiza essa vantagem de se ter o entendimento de onde os visitantes estão vindo e qual é seu comportamento nas páginas. Em outras palavras, a ferramenta funciona como uma câmera que monitora todo o tráfego de site, blog, e-commerce ou aplicativo. Logo, seria um erro entre as PMEs negligenciar a mudança por medo ou pura preguiça. “Hoje, prefiro o GA4 ao Universal Analytics. É outro modelo de mensuração. Uma vez que você se acostumar, também verá que é muito melhor. É claro que há uma curva de aprendizado, mas as vantagens são maiores. Afinal, é possível tirar informações daquilo que quer e de que precisa, moldando a ferramenta conforme sua necessidade”, conclui Celso. Muitos estranham que os dados do Universal não batem com os do GA4. E nem poderiam, porque não é a mesma ferramenta e nem a mesma mensuração '' Celso Cestaro , consultor de marketing digital

33 // capa / a nova era dos dados // revistalocaweb Com a palavra, o Google ESPECIALISTA DA EMPRESA DESTACA PRINCIPAIS PONTOS SOBRE A NOVA FERRAMENTA DE ANÁLISE DE TRÁFEGO Para entender melhor as decisões tomadas pelo Google, aRevista Locaweb conversou com Rodrigo Carvalho, head de produtos de mensuração do Google Brasil. O executivo comentou a respeito das mudanças e expectativas por trás da implementação definitiva do Google Analytics 4. Por que o Google decidiu substituir o Universal Analytics pelo Google Analytics 4? O Universal Analytics foi criado para uma geração de medição online ancorada na web para desktop, sessões independentes e dados de cookies mais facilmente observáveis. No entanto, rapidamente essa metodologia de mensuração está se tornando obsoleta. Enquanto isso, o Google Analytics 4 opera em várias plataformas, não depende exclusivamente dos cookies e usa um modelo de dados baseado em eventos, que visa fornecer medições muito mais centradas no usuário. Qual é a principal mudança do Universal Analytics para o Google Analytics 4? Em comparação à versão anterior, o Google Analytics 4 traz como grande novidade uma visão centrada no usuário. Isso significa que as marcas conseguirão ser mais assertivas em suas decisões de marketing, já que acompanharão métricas focadas na jornada do consumidor entre diferentes plataformas e dispositivos, e não mais em silos de comportamento. Quais são as expectativas para depois de 1º de julho, momento em que o Universal Analytics deixará de coletar dados? Temos a expectativa de que as empresas que utilizem a versão gratuita já tenham migrado completamente suas operações, e que estejam habituadas com as novidades na ferramenta. Ao mesmo tempo, que aquelas que contratam a versão Analytics 360 estejam bastante adiantadas – visto a alta complexidade para migrar suas operações e a importância da capacitação dos times, assim como a necessidade de organizar históricos de pelo menos um ano até julho de 2024 – quando a versão premium também deixará de existir. Rodrigo Carvalho , head de produtos demensuração doGoogle Brasil

// revistalocaweb @revistalocaweb 34 // reportagem / revenda de hospedagem Arevenda de hospedagem é um modelo de negócio bastante popular. Nele, de maneira geral, uma empresa vende espaços de seus servidores para que outros empreendedores hospedem sites e aplicativos dos próprios clientes. “Essa dinâmica é uma maneira que as companhias de hosting criaram para simplificar a administração de vários sites, agrupando todas as hospedagens em um único produto. Isso também facilitou a gestão para os administradores da revenda”, explica Elisângela Finamore, product owner na Locaweb. Com 25 anos de experiência, a Locaweb é líder em web hosting no Brasil e revende espaço em seus servidores. Em junho, para acompanhar a transformação digital e as novas demandas do mercado, a companhia lança a Revenda de Hospedagem Locaweb. Trata-se de um produto totalmente novo e que conta com toda a potência de uma infraestrutura locada no Brasil. DESCUBRA OS DETALHES DO NOVO PRODUTO E COMO ELE PODE POTENCIALIZAR SEU NEGÓCIO MARCELLA BLASS Revenda de Hospedagem Locaweb

// revistalocaweb 35 // reportagem / revenda de hospedagem

// revistalocaweb @revistalocaweb 36 // reportagem / revenda de hospedagem “Com o lançamento, passamos a ter autonomia sobre o controle do preço e das melhorias no painel do cliente, evoluindo constantemente como produto e negócio”, destaca Isabella Lyrio, analista de marketing de produtos na Locaweb. Passado limitado Antes do lançamento da revenda, a Locaweb comercializava produtos de revenda terceirizados. Isso implicava em empecilhos como limitação na quantidade de contas de clientes – uma vez que a precificação em diversas alternativas do mercado é por número de contas – e uso do espaço em disco para todos os serviços, sem priorizar a performance dos sites e dos bancos de dados. “Por utilizarmos produtos de terceiros, os painéis de controle eram engessados e limitados. Qualquer alteração era totalmente inviável – característica que gerou a urgência de termos um painel próprio, no qual fosse possível implementar melhorias e inovação”, aponta Maira Meirelles, designer de produtos na Locaweb. Esse aspecto fazia com que a companhia ficasse completamente limitada em sua oferta de recursos para os clientes. Além disso, Elisângela lembra que a precificação dos produtos era realizada pelo provedor de hospedagem em moeda estrangeira. Dessa maneira, o contratante trabalhava com pouquíssima previsibilidade de custos. Afinal, esse valor não apenas era influenciado Revenda: otimizar e lucrar A revenda é extremamente vantajosa para quem deseja empreender no universo digital – seja pela primeira vez, seja para complementar sua atuação. Isso porque a modalidade permite oferecer um serviço de hospedagem de sites sem a necessidade de adquirir um servidor ou os equipamentos necessários para manter tudo funcionando. Dessa maneira, o empreendedor estará utilizando a infraestrutura de uma empresa especializada em prol do desenvolvimento de seu negócio. Com investimento e riscos muito mais baixos, trata-se de uma alternativa proficiente para profissionalizar e expandir negócios na internet. Outra grande vantagem do modelo de revenda é a possibilidade de criar e gerenciar os pacotes de serviço – definindo não apenas capacidade de armazenamento e os recursos agregados, como também os preços trabalhados. Diante desse grande potencial de customização, o empreendedor tem o trunfo de poder adaptar cada pacote de acordo com as necessidades de cada cliente, oferecendo uma experiência muito mais personalizada e vantajosa para ambas as partes. A partir dessa dinâmica, será possível fomentar a continuidade e a ampliação dos planos de revenda e obter lucro. Antes de começar, no entanto, é fundamental firmar parceria com uma empresa dedicada, que seja reconhecida e tenha credibilidade no mercado. Isso vai permitir empreender no modelo com maior segurança e qualidade na prestação do serviço. Mais do que isso, vale muito a pena priorizar a contratação de um parceiro brasileiro. Afinal, ele estará amplamente antenado à realidade do mercado local e garantirá cobranças em reais (sem flutuação cambial) . Ademais, poderá oferecer suporte muito mais humanizado e no idioma nativo do empreendedor.

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