Locaweb Edição 99

especial 44 REVISTA LOCAWEB A divisão dos espaços Existem quase 1.500 escritórios compartilhados no Brasil, segundo dados levantados pelo Censo Coworking Brasil 2019. A pesquisa aponta ainda que Roraima é o único estado do país que não conta com um espaço do gênero. O número elevado explica também a alta quantidade de modelos de negócios oferecidos. De forma geral, porém, o empreendedor se depara com quatro opções básicas de coworking: mesa compartilhada, sala de trabalho privada, escritório de trabalho e espaço para reunião. A primeira delas é a mais clássica. Nessa modalidade, há uma grande rotatividade de pessoas que usam espaços não reservados emmesas comunitárias. “São estações de trabalho individuais espalhadas em um ambiente aberto. Como os profissionais ficam juntos, existe uma maior facilidade de networking e troca de conhecimentos”, conta Fernando Aguirre, cofundador da plataforma Coworking Brasil. O segundo modelo é a sala de trabalho privada, na qual a empresa escolhe o tamanho do espaço e usa de maneira individual. “É possível customizar o local, até mesmo com logotipo na parede. endereço do coworking para receber correspondências e também conte com atendimento telefônico, inclusive com a pessoa responsável dizendo o nome da empresa. “É uma boa ideia para quem tem e-commerce e não deseja investir em um aluguel de escritório”, destaca Tiago. A última modalidade é a sala de reunião – serviço disponível em 98% dos negócios do gênero, segundo o Censo Coworking Brasil 2019. “Trata-se de um produto importante, já que é uma boa alternativa para as empresas economizarem. Não é vantajoso pagar mensalmente por 10m² se você só usa o espaço quatro horas por semana”, afirma o CEO da IWG. Além disso, muitas companhias têm áreas escassas para a realização de encontros, o que pode se transformar em um grande problema de agenda e desenvolvimento de projetos. A grande diferença em relação ao escritório tradicional está no fato de que você não precisa gerenciar toda a infraestrutura”, ressalta Tiago Alves, CEO da IWG, grupo de coworking detentor das marcas Spaces e Regus no Brasil. Isso significa não se preocupar com internet, ar-condicionado e serviços do gênero. Ainda assim, as empresas que adotam uma sala de trabalho privada dividem a estrutura básica (a exemplo dos banheiros) com os outros frequentadores e aproveitam os ambientes de convivência para trocar informações. Outro produto à disposição das companhias é o escritório virtual. Aqui, a proposta é que o empreendedor use o No coworking, o usuário define o prazo e o tamanho do espaço, podendo crescer e diminuir ao longo do contrato. É a nova economia Tiago Alves, CEO da IWG De grandes mesas compartilhadas a salas que oferecemmaior privacidade, há vários modelos de coworking disponíveis atualmente no mercado. Abaixo, espaço da IWG

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