Locaweb Edição 99

especial 46 REVISTA LOCAWEB Os coworkings são bastante procurados por profissionais autônomos porque solucionam o problema de isolamento provocado, por exemplo, pelo home office Cleber Visconti, COO da Baymetrics Tecnologia fazer um test-drive. Existem, inclusive, locais que permitem uma vivência gratuita por um dia (confira uma lista em https:// coworkingbrasil.org/gratuito ). “Essa é uma ótima oportunidade para ver se tudo aquilo que o gestor vendeu realmente acontece na prática. Não deixe de perguntar, por exemplo, como aquele espaço pode ajudar você a desenvolver seu projeto específico. Isso é bem mais importante que a velocidade de internet oferecida, por exemplo”, recomenda o profissional. Vale, ainda, ressaltar que a mudança de um escritório convencional para o coworking não precisa ser do tipo tudo ou nada. É possível começar frequentando um espaço do gênero em poucos dias na semana. À medida que for se habituando, aumente o tempo até, caso esteja convencido, migrar definitivamente para uma estação de trabalho full-time. Melhor custo-benefício Ao comparar o custo de um coworking com o aluguel de uma sala comercial, a mensalidade não deve ser o único coeficiente da equação. “Para ter uma dimensão real dos gastos, você precisa ver o cenário completo, da entrada à saída do escritório”, aponta Fernando. “É preciso calcular valor de seguro-fiança, férias do pessoal da limpeza, multa rescisória na imobiliária, compra de mobiliário e materiais de papelaria. Indo mais longe, é interessante pensar até no deslocamento para encontrar parceiros e frequentar eventos”, completa o cofundador da plataforma Coworking Brasil. Quando cada um desses pontos é colocado na ponta do lápis, o aluguel tende a perder a batalha. “No mercado tradicional, é necessário fechar negócio por, no mínimo, três anos. E os preços são fixos. No coworking, isso não existe. O usuário define o prazo e o tamanho do espaço, podendo crescer e diminuir ao longo do contrato. É a nova economia”, afirma Tiago. Outro ponto positivo é que a burocracia para assinar o contrato é mínima. “O empreendedor pode fechar negócio pela manhã e mudar para o local à tarde. Isso sem precisar comprovar renda, fiador, reformar, esperar ligar a luz, chegar internet, mobiliário...”, diz Fernando. O custo de um coworking varia bastante de acordo com a localização, o número de pessoas alocadas no espaço e o uso dos serviços. “Seguindo esses critérios, em média, o preço para uma pessoa pode variar entre R$ 300 e R$ 2.500 por mês. É possível também fechar negociações para um número maior de usuários da mesma empresa, buscando otimizar os valores”, explica Cleber. Espaços colaborativos dentro das empresas permitemmaior flexibilidade na hora de realizar atividades específicas que exijammaior concentração

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