Locaweb Edição 102

35 // capa / na rota do engajamento // revista locaweb estimular o cliente a realizar uma ação predefinida – até porque o engajamento é o principal ingrediente do Marketing de Conteúdo. Um exemplo é o preenchimento de cadastros com dados pessoais que permitirá à empresa conhecer melhor as pessoas que estão em seu radar e fazer campanhas mais assertivas no futuro. Para isso, porém, é importante oferecer algo em troca, como um e-book que aborde temas relacionados aos valores da marca. Passo 2: Criação de personas No Marketing Digital em geral, não se trabalha com público-alvo, mas com a criação de personas. Na prática, elas são personagens fictícias que reúnem as características de potenciais consumidores do produto em questão. “As personas devem ter nome, idade, foto e personalidade. A partir desse mapeamento, é possível adequar o tom de voz e o tipo de conteúdo que será explorado”, diz Eliana Loureiro, mestra em Comunicação e Consumo pela ESPM e professora da FAM, Platos Educação, ComSchool e Alura. Para visualizar esse processo, vale a pena pensar no setor de moda. Uma loja de departamento, por exemplo, trabalha com três indicativos principais: gênero (feminino, masculino, não binário), idade (infantil, adolescente ou adulto) e orçamento (grande ou pequeno). Essa audiência bruta deve ser separada em grupos, sendo que cada um deles vai ser representado por uma persona. Por exemplo, Carla pode ser uma mulher adulta que pertence à classe A. Assim, quando uma pessoa parecida com ela aparecer na loja, a empresa já saberá qual estratégia de conversão adotar. Para descobrir as personas de um negócio é necessário investir em uma pesquisa abrangente, entrevistando clientes e potenciais consumidores, bem como os executivos da marca e a equipe de vendas. "O trabalho deve envolver perguntas relacionadas a temas como características pessoais, desafios do dia a dia, preferências comerciais, dores, ciclo de compra e apelo de venda", recomenda Eliana. Passo 3: Plataforma ideal Definida a persona, é hora de escolher as plataformas que serão usadas na estratégia de Marketing de Conteúdo. As mais comuns são blogs e redes sociais, mas há outras opções (veja as principais nas páginas 38 e 39). Nesse contexto, vale saber que uma ferramenta não é necessariamente melhor que a outra, mesmo porque cada negócio tem necessidades e públicos distintos. “Não espere que uma programação de podcast, por exemplo, atraia clientes que não têm a mínima afinidade com essa tecnologia”, alerta Fernando Figueiredo, sócio e CEO da agência Bullet. Melhor que apostar em modismos, nesse caso, é analisar o fluxo de suas personas. Cada meio de comunicação escolhido na campanha requer um conteúdo específico para gerar engajamento '' Fernando Figueiredo , sócio e CEO da agência Bullet

RkJQdWJsaXNoZXIy Mzk0Njg=