Locaweb Edição 106

46 // reportagem / segurança de e-mail // revista locaweb @revistalocaweb básicas de análise e classificação das mensagens recebidas ajuda o usuário a ganhar tempo e produtividade. “Quanto mais apurada for a solução, mais bloqueios serão efetuados, e menores serão as chances de a empresa enfrentar situações críticas, como perdas ou sequestros”, diz Waldo. Palavra-chave Quando se pensa em segurança, pode parecer trivial a necessidade de criar senhas fortes, mas nem todos os usuários têm essa consciência. É importante entender que as palavras-chave para e-mails corporativos não devem ser geradas a esmo – isso sem contar que elas devem ser pessoais e intransferíveis. De acordo com Rogério, senhas fortes devem ter, no mínimo, oito caracteres. A partir daí, é preciso usar, pelo menos, uma letra maiúscula, dois números e um caractere especial, como arroba e cifrão. É primordial, ainda, que se assuma o hábito de trocar as palavras- chave a cada 30 ou 60 dias – função que pode ser configurada e executada de forma automática em diversos servidores. “Um ótimo complemento aqui é usar a autenticação multifator. Isso porque, além da senha, ela solicita o uso de um código temporário, normalmente enviado por SMS ou gerado em um app específico, como o Google Authenticator”, conta Cláudio. Segundo o especialista, essa é uma proteção acessível e competente para evitar fraudes, roubo e uso indevido. Outro ponto fundamental para o sucesso da proteção das senhas é não usar a mesma combinação em todos os sistemas. O ideal é criar palavras-chave exclusivas para cada uso. “Além disso, os responsáveis pela segurança devem sempre avaliar o acesso aos e-mails em dispositivos pessoais, via web e outros aparelhos não controláveis pela empresa”, aponta Umberto. Xô, spam! Spam é o nome que se dá ao envio de e-mails não solicitados e em grande volume pelo remetente, geralmente com propagandas ou com a finalidade de comprometer a segurança por meio de phishing ou malware. ”Essas mensagens costumam encher a caixa de entrada do usuário e impedir que ele receba ou identifique conteúdos úteis”, afirma Umberto Rosti, chairman da Safeway. Cláudio Dodt, evangelista de cibersegurança e proteção de dados da Daryus Consultoria, acrescenta que o spam pode ser prejudicial em diversos níveis. “Ele não apenas faz com que o colaborador perca tempo, como também compromete o espaço de armazenamento, o que pode gerar gastos com operações de backup e restauração”, explica. Por isso, ter uma ferramenta anti-spam é algo básico para proteger de forma adequada o e-mail corporativo. É importante ter em mente também que os próprios funcionários podem passar a enviar spam, mesmo sem querer. “Abandone o mau hábito corporativo de copiar um grande número de pessoas na conversa. Se fizer isso de maneira inadequada, enviará e-mail em massa e prejudicando o processo”, diz Rogério Guimarães, especialista em segurança cibernética e diretor de inovação da Crowe. Quem não atenta nisso corre ainda o risco de encaminhar para o esquecimento um assunto de extrema importância. Para Umberto, da Safeway, as pessoas representam o elo mais fraco nos processos fraudulentos e, por isso, precisam ser treinadas

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