Locaweb Edição 113

53 // reportagem / social commerce Brasil. Além de contar com a Lu, influenciadora digital virtual que interage com os clientes e engaja os internautas de diferentes formas – ela até já entrou para o Tinder, em uma ação divertida de Dia dos Namorados –, a companhia encontrou outras formas de se destacar na internet e, consequentemente, alavancar suas vendas. “Um bom exemplo veio da loja Magalu em Avaré, município no interior de São Paulo. Os vendedores reescreveram uma música famosa com trechos de promoções de televisões da loja, que aconteceriam numa quinta-feira específica. O vídeo foi divulgado na página do ponto físico no Facebook e alcançou milhares de curtidas em pouco tempo no ar”, diz Andre. “Esse clipe de um minuto mais do que triplicou as vendas naquele dia em comparação com os outros da semana. Quando abordados a respeito do que os trouxe à loja, os clientes deixaram claro que havia sido o vídeo”, completa. Maicon Zanette, UX designer manager do sistema de gestão online Bling, ressalta que acompanhar cases de grandes empresas é importante para entender o contexto geral do social commerce, mas também recomenda que os PMEs estudem os trabalhos de pequenas companhias em redes sociais. Com isso, além de estar por dentro das estratégias de marcas enormes, que investem valores altos na internet, é possível identificar maneiras eficazes e mais palpáveis de colocar ações em prática. “O social commerce veio para ficar. Empresas pequenas e médias devem investir cada vez mais nele”, conta Maicon. “O pulo do gato é o empreendedor usar as plataformas sociais para se colocar mais na mídia sem gastar muito dinheiro, além de estar sempre atento ao surgimento de novas ferramentas. Quem conseguir surfar nessa onda terá ótimos resultados”, finaliza. As redes sociais são a melhor maneira de o empreendedor aparecer numa mídia sem a necessidade de grandes investimentos, aponta Maicon, do Bling Fuja dos erros Pequenos e médios empreendedores devem se organizar para evitar alguns erros comuns nas redes sociais. Quanto mais a empresa conseguir diminuir a ansiedade do consumidor em saber o que ele vai receber, por exemplo, melhor. “Entretanto, é importante achar a dosagem ideal. Postar uma quantidade excessiva de stories com clientes falando sobre um item, por exemplo, costuma levantar suspeitas. As pessoas podem achar que aquilo soa falso”, comenta Maicon Zanette, UX designer manager do Bling, sistema de gestão online. Pedro Rabelo, cofundador e CEO da Bagy, acredita que é preciso adotar medidas para passar maior credibilidade pelas redes sociais. “Temos um problema sério, pois muitos golpistas atuam nesses sites. Por isso, quem opta por fazer divulgações sistemáticas, sem conseguir colocar um certo profissionalismo, pode ter dificuldade para crescer e vender mais, já que as pessoas ainda têm receio de comprar em lojas menores na internet. O ideal é pensar e criar formas de profissionalizar as vendas”, explica. mais barato do que um anúncio em rádio ou panfletagem na rua”, destaca o cofundador e CEO da Bagy. “Já o TikTok cobra menos de R$ 2 por uma postagem que aparece para mil pessoas. Por isso, mesmo com um investimento pequeno, o empreendedor consegue crescer ainda mais e ter relevância”, completa. Inspire-se e fique antenado Grandes e-commerces, como Americanas S.A., Carrefour e Via Varejo, já alcançaram bons resultados com ações nas redes sociais e podem servir de inspiração para quem pretende se destacar na web. “Em comum, eles viram a oportunidade de realizar a transformação digital dos vendedores e ampliar suas vendas por meio de social commerce”, conta Andre. O Magazine Luiza é um dos grandes cases de sucesso do

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