Locaweb Edição 119

39 // reportagem / anatomia do produto // revista locaweb escala Pantone escolhida podem influenciar o seu resultado. “O usuário sempre sabe quando você realmente fala a língua dele”. Com esse checklist feito, no geral, a linguagem usada na descrição dos produtos precisa ser amigável e leve, para que não se torne cansativa. “Ao mesmo tempo, deve passar autoridade e segurança. Ao ler, o consumidor perecisa pensar: ´eles sabem o que falam´”, ressalta Juliano. Recursos visuais As lojas virtuais não podem esquecer que o consumidor sempre faz comparações antes de comprar. “A grande maioria dos sites não oferece ferramentas e tecnologias na página do produto para aumentar a segurança do visitante em adquirir aquilo que ele busca”, diz Juliano. “Os recursos visuais, por exemplo, tornam as descrições mais atrativas e menos cansativas. Algumas possibilidades que podem ser usadas, além das imagens-padrão, são vídeos e elementos animados”, conta Renan, da Benova. Entretanto, esse conteúdo precisa ser muito bem- -produzido. Caso contrário, pode prejudicar a experiência do usuário na página. Os vídeos, por exemplo, podem vir ao final do carrossel das imagens ou junto à descrição do produto. Pedro Henrique comenta que é possível, inclusive, trabalhar com as imagens produzidas pelos fabricantes. Já para quem não abre No topo das pesquisas O SEO (Search Engine Optimization) é a estratégia responsável pelo posicionamento orgânico dos sites no Google. De acordo com Alexandre Nogueira, CEO da Universidade Marketplaces, em um e-commerce, é ela quem equilibra as vendas geradas com tráfego pago. “O trabalho deve ser feito a cada item, analisando os fatores de relevância para o buscador e sempre respeitando as políticas da plataforma”, afirma. Para Renan Santos, fundador e CEO da Benova, especialista em lojas virtuais de alta performance, as descrições de produtos são lugares perfeitos para melhorar o SEO de uma loja na internet. “Usá-las devidamente é fundamental, pois são responsáveis por gerar uma grande parte dos resultados orgânicos por meio das buscas no Google”, diz. A partir daí, a conta é simples: quanto melhor rankeado nos buscadores, menor investimento será necessário em mídias pagas. É fundamental ter em mente, contudo, que esse é um trabalho de médio a longo prazo, porque o resultado só começará a aparecer com o passar do tempo. Dedicação, pesquisa e constância são as palavras-chave aqui. “Planeje esse processo baseado na curva A de produtos, demanda de busca e oportunidade por baixa concorrência. Não deixe de fora nenhum fator fundamental”, diz Alexandre. O SEO é uma ferramenta útil porque vai além do que o consumidor consegue enxergar na página do produto – como imagens bem-produzidas, vídeos demonstrativos e uma boa ficha técnica. A estratégia é muito mais técnica do que simplesmente um bom conteúdo. Angelo Vicente, diretor acadêmico da Escola Superior de E-Commerce (ESECOM), explica que o chamado SEO onpage, por exemplo, envolve as URLs amigáveis, o tagueamento correto, as fotos com descrição alt text e outros detalhes dentro da plataforma de publicação. “É um trabalho que leva tempo, mas que, no fim, colocará seu site na primeira página do Google, disputando as valiosas três primeiras posições”, afirma.

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