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criptomoedas

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REVISTA LOCAWEB

você deseja que o papel-moeda seja

transferido e ele estará lá.

É importante ressaltar que,

como todo investimento, as

criptomoedas tambémapresentam

riscos. Por isso, tenha prudência e

cautela na hora de negociar moedas

digitais. “Ativos financeiros são

altamente voláteis. Os preços das

criptomoedas podemaumentar ou

diminuir muito e de forma rápida. E

mais: a negociação pode apresentar

riscos ao patrimônio”, revela Batista.

Bolha pontobitcoin?

No início de 2017, o Bitcoin era

a únicamoeda digital comvalor de

mercado superior a US$ 1 bilhão.

No final do ano, 33 criptomoedas

já tinhamatingido o patamar. As

informações da CoinMarketCap

tambémapontamque, embora a

moeda pioneira tenha valorizado

1.318%ao longo do ano, as

concorrentes cresceramaindamais.

A Ripple foi a quemais valorizou,

com36.018%. A Dash teve uma alta

de 9.265%, e o Ethereum, 9.162%.

“As criptomoedas não são

regulamentadas. Tampouco têm

valor como uma mercadoria

física, como os metais preciosos.

Essa valorização vem do fato de

que muitas pessoas e empresas

resolveram aceitá-las como

moeda real. E, quanto mais

popular e procurada, mais seu

preço tende a subir”, explica

Renato. “Outro ponto é que a

geração mais nova consome

bastante esse tipo de tecnologia.

Eles são ávidos por novidades

e estão sempre buscando

alternativas ao que é centralizado

e burocrático.”

No caso do Bitcoin, decisões

tomadas por autoridades de

vários países também estão

influenciando em sua cotação.

“A regulação pró-inovação

implementada pelo Japão, por

exemplo, causou uma explosão na

demanda do mercado global no

primeiro semestre de 2017”, lembra

Batista. “E a moeda ainda está

sendo apontada como um ativo

de refúgio em caso de economias

muito instáveis”, completa.

Toda essa valorização

acaba gerando um pânico

sobre uma possível quebra das

criptomoedas. “Geralmente,

as bolhas estouram quando

algo supervalorizado começa

a ser questionado por algum

motivo. Os usuários perdem a

Rodrigo se deu

bem com as

criptomoedas

e vê seu case

como uma

boa influência

para outros

e-commerces

reais para Bitcoin. A partir daí, o

consumidor tem até 30 minutos

para transferir a quantia em

criptomoeda da conta dele para a

da loja. Caso contrário, o pedido é

cancelado automaticamente.

“Podemos armazenar os

Bitcoins pagos ou converter a

compra completa ou parcialmente

para reais. O recebimento desses

valores foi um acordo comercial

estabelecido entre a Reserva e

nossa parceira, a MundiPagg”,

conta Berutti.

A conversão da criptomoeda

para reais, inclusive, tambémpode

ser realizada de forma simples.

O primeiro passo é efetuar um

cadastro emqualquer uma das

casas de câmbio que comprame

vendemmoedas virtuais. Depois,

basta transferir o dinheiro para lá.

“Vale destacar que não é

recomendado deixar a custódia de

suas criptomoedas pormuito tempo

nessas casas. É que, enquanto elas

estão lá, o controle de sua senha fica

comeles, e a única forma de você

acessar e comprovar que as moedas

são suas é ter posse dessa chave

privada”, alerta Renato.

Por fim, o terceiro passo é

vender suas moedas de acordo com

o câmbio atual da empresa. “Uma

boa dica é pesquisar bemantes de

depositar o dinheiro. Isso porque

as taxas cobradas para operações

de compra, venda e transferência

podem variar muito de uma casa

para outra”, afirma Renato. Após a

troca, basta optar para qual banco

A procura por

pagamentos em

Bitcoin na loja superou

as expectativas. Apenas

nas primeiras 24 horas,

realizamos cerca de

cem transações com

a moeda digital

Rodrigo Berutti, gerente de

omni-channel e experiência de

compra do usuário da Reserva